30 de dez. de 2015

orgulho

Eu nao me permitia e entrar em sua vida, achava que dava para me virar sozinha, que as noites escuras com o tempo me acostumaria. Mas nao da, nao fomos feitos para viver sozinhos.
Com o tempo, as imagens e pequenas lembranças de uma vida a dois começam a ficar muito distantes, com o tempo comecei a me perder nas minhas antigas lembrançaas, que com o tempo estao sumindo.
Como admitir que eu estava errada? Como assumir que eu deveria ter ficado? Como admitir que nao da para viver sem voce.
E nessa imensidao do destino, que se aproxima do mar, como voltar atraz, como nadar contra as ondas do orgulho nefasto que atormenta minha alma, como admitir que tudo o que faltava era um simples eu te amo nao dito, como assumir que esse tempo todo eu tinha a resposta para o vazio da minha alma?
Porque eu nao te olhei nos olhos quando tive tempo, e nao te disse o quanto meus dias sem voce parecem com invernos congelantes ou porque eu nao adimiti que a vida sem voce parece com as profundezas escuras do mar.
Porque eu nunca assumi voce o quanto te amava? Porque eu sempre me importei com o que os outros pensariam? Porque eu nao vivi o nós dois ao inves do mundo ao meu redor?
Agora estou aqui, encarando a imensidao da solidao, nao sei como voce esta, sei que meu coraçao sempre vai te amar.

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